Rita Von Hunty Guilherme Terreri
Mais sobre o palestrante
Desde 2015 trata de temas sociais e políticos com humor e arte
Com formação em Artes Cênicas (UNIRIO) e Língua e Literatura Inglesa (USP), Rita Von Hunty conduz, por meio dos Estudos Culturais, discussões de temas sociais com horizonte emancipatório radical.
Persona Drag do ator e professor Guilherme Terreri, Rita Von Hunty tem atuado no cinema, no teatro, na TV e no Youtube, com seu canal Tempero Drag, onde oferece aulas-cápsulas espirituosas e debates contemporâneos sobre consciência de classe, diversidade, capitalismo, respeito e discurso de ódio.
Atua também como colunista no Carta Capital e vídeo colunista em uma série de outros portais de notícias e conteúdo.
Como professora convidada e palestrante, Rita já esteve presente em muitos espaços importantes para as lutas sociais, de sindicatos e escolas públicas à diversas universidades, tanto no Brasil quanto no exterior.
Destacam-se suas passagens pela USP, Unicamp, UEPB e o Museu da Resistência, em Lisboa, e a École Polytechnique em Paris.
A personagem drag queen criada pelo artista, professor e youtuber Guilherme Terreri, conquistou uma legião de fãs com suas aulas de linguagem didática e fácil acesso na web. No Instagram já são mais de 1 milhão de seguidores, mas tudo começou com seu canal do YouTube, Tempero Drag, atualmente com mais de um milhão de inscritos também.
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Palestras
LGBTQIA+: gênero e sexualidade
Sobre a palestra:
Em um mundo em constante e rápida transformação, em busca do sentido da identidade e expressão individual, faz-se urgente discutir alguns conceitos básicos que circundam essa discussão.
Nessa palestra, Rita compartilha uma breve história do movimento LGBT e do movimento drag, o significado da sigla LGBTQIA+, a diferenciação entre sexualidade e identidade de gênero e a importância da representatividade, inclusão, acolhimento e respeito às diversidades.
Estereótipos
Sobre a palestra:
Rita se utiliza de conceitos e estudos das áreas de psicologia social, linguagem e sociologia para explicar o significado do termo, seu processo histórico, o impacto desse mecanismo de exclusão em populações, a necessidade de desconstrução e esforços ativos de inclusão em todos os meios, além de apresentar proposições para a inversão dessa lógica e transformação da realidade.
Micro agressões
Sobre a palestra:
Nesta palestra, Rita lança alguns fundamentos de análise de processos históricos e psicanalíticos para então conceituar as ideias de agressão, opressão, exclusão e vulnerabilidade.
A partir desse ponto, procura conceituar os processos de percepção da realidade para de fato chegar ao conceito atual deste trabalho: “Micro agressões”, como elas ocorrem em ambientes corporativos e como podem ser identificadas, geridas e erradicadas.
O objetivo deste encontro é nivelar compreensões, fundamentar debates e instrumentalizar as pessoas presentes para traçarem planos e agirem sobre suas realidades.
Diversidade, inclusão e pertencimento
Sobre a palestra:
Através da materialidade de nossa realidade, a palestra discute, por meio de diferentes áreas de conhecimento das ciências humanas, como as diferenças foram utilizadas na produção de desigualdades.
A partir do cenário social Brasileiro, o encontro esboça um planisfério para compreensão de quão desigual nossa sociedade se tornou e de quais processos históricos podem ser pensados para compreender a desigualdade estrutural, a fim de conduzir a reflexão às propostas de transformação social.
Esperança como verbo
Sobre a palestra:
Neste encontro, a drag professora Rita von Hunty aborda uma questão cara à filosofia e especialmente cara em tempos de acirramento de horizontes mais humanos: “o que pode um corpo?”.
Com o auxílio de grandes filósofos, como Spinoza e Delleuze, Rita discute o par afeto-efeito e quais são as nossas possibilidades de organizar, resistir e lutar contra os poderes estabelecidos e os tomadores de almas.
Os trabalhos de Raymond Williams e Paulo Freire também são evocados para que possamos entender como os afetos são instrumentalizados na/pela política e como a educação pode fazer furo nesta estrutura perversa.
Ao fim, Rita conta com os ensinamentos de Ursula K. Leguin e Toni Morisson para nos conduzir à ação e à intervenção artística sob o moto da esperança radical e da imaginação política como formas disruptivas de curar nossa civilização.