Majur
Mais sobre o palestrante
Mulher trans, negra e cantora, Majur é símbolo de representatividade.
Majur nasceu e cresceu na periferia de Salvador (BA). Foi abandonada pelo pai aos dois anos, passou fome e coletou material reciclável nas ruas com a mãe até os seis. Foi aos cinco que o destino dela mudou com a participação no coral da Orquestra Sinfônica da Juventude de Salvador.
Majur nasceu e cresceu na periferia de Salvador (BA). Foi abandonada pelo pai aos dois anos, passou fome e coletou material reciclável nas ruas com a mãe até os seis. Foi aos cinco que o destino dela mudou com a participação no coral da Orquestra Sinfônica da Juventude de Salvador.
No repertório Majur, que transita entra R&B e MPB, faz um mix de soul, R&B, funk, melody e bases de matriz africana. Nas letras, gosta de falar sobre amores e empoderamento. Se inspira em Caetano Veloso, Liniker e Chico Buarque. Já na estética, a referência é Grace Jones. Sendo assim, chama atenção pela potência vocal, estética e autenticidade. Além de ser símbolo de representatividade.
Na canção 20ver, a mais acessada no YouTube, lançada em 2019, é possível ver a característica diversa do trabalho de Majur. Ela mostra voz firme e como cria poesias musicais. “Diga, aonde você quer que eu vá | E vá pronto pra me encontrar | Diga, que eu sou seu bem querer | Pois tenho certeza de que eu”. A música tem ritmo dançante com pegadas e afropop.
O mais recente trabalho de Majur é Andarilho, canção lançada em agosto de 2020. A canção tem melodia calma e embalada por violão. A letra fala sobre o vínculo entre pessoas em diferentes relações. Consagra a artista como musicista, pois é a primeira música que ela cria sozinha no violão.